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Covid-19: Albuquerque defende que é mais seguro ter as crianças nas escolas

A Madeira mantém o regime presencial de ensino para as creches, infantários, pré-escolar, 1º e 2º ciclos e cursos profissionais. O presidente do executivo madeirense disse que de um universo de 27 mil alunos e três mil professores e auxiliares “estão em isolamento devido (ao coronavírus) apenas 3,5%”.
22 Janeiro 2021, 14h17

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu, esta sexta-feira, durante a fase final da instalação de um cabo submarino que vai ligar a região a Sines, que é mais seguro ter as crianças nas escolas, onde existem procedimento e regras relativamente à covid-19, do que estarem em casa onde não existe este tipo de procedimento.

A Madeira mantém o regime presencial de ensino para as creches, infantários, pré-escolar, 1º e 2º ciclos e cursos profissionais. Os restantes níveis de ensino estão em regime de telescola.

O governante esclareceu que os ciclos escolares que mantêm o regime presencial abrangem um universo de 27 mil alunos e três mil professores e auxiliares. “Estão em isolamento devido (ao coronavírus) apenas 3,5% deste universo”, vincou o presidente do Governo da Madeira.

“A experiência mostra que o nível de infeção em crianças até 9 anos é residual. Tendo as escolas a funcionar, é mais seguro as crianças estarem nas escolas, com todos os procedimentos e regras, do que estar em casa sem procedimentos e regras. As escolas estão a funcionar muito bem. Todos os casos detetados entram imediatamente em isolamento”, explica.

Albuquerque disse que este níveis de ensino, que mantêm o ensino presencial, permite também que os pais desenvolvam mais facilmente a sua atividade profissional ou pessoal, e que os alunos não percam o processo de aprendizagem.

“O que preocupa menos é as escolas”, vincou.

Albuquerque destaca importância da conexão digital

O presidente do Governo da Madeira defendeu que a conexão digital é tão importante como acessibilidade marítima ou aérea.

“Na privatização da PT tinham-se esquecido de salvaguardar as conexões que existiam por cabo entre Açores e Madeira. Isso do ponto de vista estratégico e da autonomia política era um grande constrangimento. A conexão digital hoje é fundamental, e estava entregue a uma empresa privada, e essa empresa tinha toda a ligação estratégica da região digital”, sublinhou.

“A partir daí iniciamos contactos com a EMACOM de modo a garantir que uma ligação por cabo fosse da região, fosse pública, e que fosse de vanguarda, o mais avançado que existisse”, clarificou o presidente do executivo madeirense.

Fecho com Reino Unido vai provocar abalo no destino Madeira

O governante pronunciou-se ainda sobre o fecho das ligações entre Portugal e Reino Unido, a partir deste fim-de-semana. Albuquerque admitiu que o turismo da região, devido a esta nova restrição, vai continuar a sofrer um forte abalo e criar um problema de fluxo turístico.

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