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Covid-19. “Bazuca” alemã chega ao resgate da economia

O ministro alemão Olaf Scholz afirmou que o governo irá fornecer assistência de liquidez ilimitada às empresas alemãs que estão a ser atingidas pelo Covid-19, como o exemplo de superfícies comerciais onde os cidadãos têm esgotados enlatados e bens essenciais, algo que levou produções a parar.
Ministros Das Finanças E Economia Alemanha
14 Março 2020, 13h54

A Alemanha prometeu um financiamento ilimitado às empresas atingidas pelo novo coronavírus, algo que o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, descreveu como uma “bazuca” para evitar uma grave crise económica na zona euro, indica o ‘Financial Times’.

Esta foi apenas uma das medidas que faz parte de um pacote revelado pelo governo alemão e outros reguladores europeus, projetadas com o objetivo de tranquilizar os negócios e manter os mercados financeiros estáveis, com o receio de que a pandemia decretada pela Organização Mundial da Saúde possa desencadear uma forte recessão global.

O ministro alemão Olaf Scholz afirmou que o governo irá fornecer assistência de liquidez ilimitada às empresas alemãs que estão a ser atingidas pelo Covid-19, como o exemplo de superfícies comerciais onde os cidadãos têm esgotados enlatados e bens essenciais, algo que levou produções a parar.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou que esta crise iria causa um “grande choque” na economia da União Europeia e prometeu entregar aos estados membros alguma margem para aumentar os gastos monetários como resposta ao vírus.

O pacote divulgado esta sexta-feira prevê uma expansão dos empréstimos concedidos pelo KfW (banco estatal de desenvolvimento). As empresas também podem adiar o pagamento de impostos em vários milhões de euros. “Esta é uma bazuca, e vamos usá-la para fazer o que for necessário”, admitiu Scholz, sustentando que “não há limite superior no montante de empréstimos que o KfW pode emitir”.

O ministro da Economia, Peter Altmaier, que participou na conferência de imprensa com o ministro das Finanças, disse que estas medidas são “sem precedentes na história do pós-guerra na Alemanha”, apelidando-as de “assistência e garantias mais abrangente e eficazes que já houve numa crise”.

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