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Covid-19: Fundação Bill e Melinda Gates, Mastercard e Wellcome investem 110 milhões de euros na investigação de medicamentos

As duas instituições (que contribuem com aproximadamente 45 milhões de euros) e a Mastercard (que investiu perto de 21 milhões de euros do seu fundo de impacto) reunirão esforços, inclusive com empresas bioquímicas, para aumentar a I&D para a cura dos pacientes infetados com este surto, o que envolve tanto o recurso a novos medicamentos como a utilização de produtos biológicos ou o reaproveitamento de produtos existentes.
10 Março 2020, 19h04

As instituições filantrópicas Fundação Bill e Melinda Gates e Wellcome e a empresa de pagamentos Mastercard criaram um pacote de investimento de 125 milhões de dólares (cerca de 110 milhões de euros) para financiar o desenvolvimento do tratamento do novo coronavírus (Covid-19).

Os três parceiros pretendem melhorar a resposta a esta epidemia que nasceu na China e identificar, avaliar e desenvolver tratamentos que possam ser comercializados a preços equitativos e distribuídos em zonas onde as pessoas as têm poucos recursos. Assim, nasceu a iniciativa ”Acelerador Terapêutico Covid-19”

As duas fundações (que contribuem com aproximadamente 45 milhões de euros) e a Mastercard (que investiu perto de 21 milhões de euros do seu fundo de impacto) reunirão esforços, inclusive com empresas bioquímicas, para aumentar a Investigação e Desenvolvimento (I&D) para a cura dos pacientes infetados com este surto, o que envolve tanto o recurso a novos medicamentos como a utilização de produtos biológicos ou o reaproveitamento de produtos existentes.

“Se queremos proteger o mundo contra surtos como o Covid-19, principalmente para os mais vulneráveis, precisamos de encontrar uma forma de fazer com que a pesquisa e o desenvolvimento se movam mais rapidamente. Isso exige que governos, empresas privadas e organizações filantrópicas ajam rapidamente para financiar a I&D”, disse Mark Suzman, diretor executivo da Fundação Bill e Melinda Gates – que se comprometeu em alocar quase 90 milhões de euros para apoiar na resposta a esta epidemia que já infetou 41 portugueses.

Em comunicado, as entidades explicam que este “acelerador terapêutico” vai trabalhar nos vários estágios do ciclo de desenvolvimento deste tipo de produtos (avaliação clínica, utilização e fabricação). “Para identificar os compostos candidatos, adotará uma abordagem tripla: teste a drogas aprovadas quanto à atividade contra o Covi-19, pesquisa entre os milhares de compostos com dados de segurança confirmados e considerando novos compostos em investigação e anticorpos monoclonais. Medicamentos ou anticorpos monoclonais que passam na triagem inicial serão, então, desenvolvidos por um parceiro da indústria”, pode ler-se no documento.

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