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Covid-19: Governo diz que máscaras com certificado inválido não foram distribuídas nem pagas

“A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, enquanto central de compras, já solicitou esclarecimentos ao fornecedor sobre esta matéria [máscaras]”, afirmou António Lacerda Sales na conferência de imprensa diária de atualização dos dados da covid-19.
17 Maio 2020, 14h25

As máscaras vendidas à Direção-Geral da Saúde (DGS) com um certificado inválido ou falso ainda não foram distribuídas nem pagas, garantiu hoje o secretário de Estado da Saúde, esperando a clarificação da situação no início da semana.

“A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, enquanto central de compras, já solicitou esclarecimentos ao fornecedor sobre esta matéria [máscaras]”, afirmou António Lacerda Sales na conferência de imprensa diária de atualização dos dados da covid-19.

O diário Público revelou hoje que três milhões de máscaras do tipo FFP2 foram vendidas à DGS com um certificado inválido ou falso por uma empresa do ex-presidente da Associação Nacional de Farmácias João Cordeiro, a Quilaban.

Dizendo que esta questão deve ser “objeto de esclarecimentos”, o governante garantiu que essas máscaras não foram distribuídas e que, obviamente, o pagamento não será efetuado enquanto não estiver o assunto clarificado.

“As máscaras devem ser adquiridas com as respetivas normas preconizadas, quer pelo Infarmed, DGS e Instituto Português da Qualidade, com a respetiva fiscalização da ASAE”, disse.

António Lacerda Sales espera que esta matéria tenha “esclarecimentos mais consistentes” no início da semana.

Portugal contabiliza 1.218 mortos associados à covid-19 em 29.036 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 15 mortos (+1,2%) e mais 226 casos de infeção (+0,8%).

Das pessoas infetadas, 649 estão hospitalizadas, das quais 108 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados é de 4.636.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

 

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