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Covid-19: Madeira já canalizou 397 milhões de euros para saúde, empresas e apoios sociais

O presidente do Governo da Madeira disse que este tipo de apoios à saúde, empresas, e nos apoios sociais, devem manter-se por mais alguns meses. Miguel Albuquerque considerou foi uma decisão correta a região “não ter decretado o encerramento total da atividade económica, não confinar totalmente a população, e manter os principais setores em funcionamento”.
26 Fevereiro 2021, 11h49

A pandemia da covid-19 já levou o Governo da Madeira a canalizar 397 milhões de euros para as áreas da saúde, empresas e apoio social, afirmou Miguel Albuquerque, presidente do Governo da Madeira, durante o debate mensal entre partidos e executivo regional, que decorreu na Assembleia Legislativa da Madeira.

Para a saúde já foram injetados 155 milhões de euros, para as empresas mais 154 milhões de euros, e para apoio social mais 88 milhões de euros. O presidente do Governo da Madeira disse ter sido “fundamental” para a Madeira se ter socorrido do empréstimo dos 458 milhões para “fazer face a esta despesa”, e sublinhou que este tipo de apoios se devem manter por “mais alguns meses”.

O governante considerou que foi uma decisão correta a região “não ter decretado o encerramento total da atividade económica, não confinar totalmente a população, e manter os principais setores em funcionamento”.

Albuquerque disse ainda que o turismo está a ser “fortemente condicionamento por fatores exógenos”, em que se inclui o confinamento de alguns dos principais mercados do turismo da Madeira como o Reino Unido e a Alemanha.

O governante afirmou ainda que “nunca disse” que a economia estava funcionar em pleno. “O que eu disse é que a Madeira não está em confinamento total ao contrário de países da Europa e do país. Temos feito politica de tentativa de contenção da pandemia e simultaneamente manter as principais atividade económica em funcionamento”, vincou.

Em resposta a Paulo Cafôfo, deputado do PS, que disse que a Madeira estava numa “emergência social extrema”, Albuquerque disse que seria estranho para alguém com o “mínimo de inteligência e discernimento”, não reconhecer que “esta crise sanitária tem implicações devastadores na economia e na nossa vivência social”.

O líder do executivo regional reforçou que “nunca foi negado” pelo Governo da Madeira o carácter devastador desta crise e a sua dupla dimensão, que inclui o aspeto sanitário e no tecido empresarial.

Albuquerque lembrou ainda que em 2015 a Madeira tinha uma taxa de desemprego de 15,8% e que agora esta situa-se em 7,5% apesar desta pandemia.

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