Trabalhar a partir de casa pode ser uma possibilidade aplicada daqui para a frente, até que o surto do novo coronavírus dê tréguas ao mundo. A epidemia de Covid-19 está a fazer com que os governos e empresas mundiais incentivem o trabalho remoto como tentativa de abrandar a disseminação do vírus.
Assim, as empresas podem agora avaliar a segurança do acesso à distância dos sistemas corporativos, um vez que, de acordo com a Kaspersky, quando “os dispositivos que se encontram fora da infraestrutura de rede das empresas” também aumentam os riscos de exposição a possíveis vírus.
Estas são algumas medidas que as empresas podem tomar para reduzir as ameaças de cibersegurança no que toca ao trabalho remoto: fornecer uma rede privada virtual para que as equipas se conectem, com segurança, à rede corporativa; proteger todos os dispositivos da empresa com um software de segurança; executar as atualizações mais recentes dos sistemas operativos; restringir direitos de acessos dos utilizadores à rede corporativa e assegurar que as equipas estão conscientes dos perigos associados a respostas não solicitadas.
“Aconselhamos as empresas a serem particularmente cautelosas neste momento, devendo garantir que os seus colaboradores conseguem trabalhar remotamente sem comprometer a segurança da informação. O coronavírus não só já provocou o aumento do trabalho remoto, como tem suscitado o interesse dos hackers, que já ocultaram malware em ficheiros e documentos que aparentemente seriam um esclarecimento sobre a doença. Com os criminosos a aproveitarem-se desta onda de alarme, é prudente que as empresas estejam ainda mais vigilantes na proteção da sua informação”, comenta David Emm, investigador de segurança da Kaspersky.
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