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Covid-19: Situação em Portugal é de “intensidade moderada” com uma reduzida pressão hospitalar

A situação epidemiológica em Portugal é, de momento, moderadamente intensa, mas a linha vermelha de 120 casos por cada 100 mil habitantes a nível nacional poderá ser ultrapassada perante a manutenção do R(t) acima de 1.
16 Abril 2021, 20h16

A Direção-Geral da Saúde (DGS) considera a situação epidemiológica em Portugal com uma intensidade moderada em termos de transmissão comunitária, bem como uma pressão reduzida nos serviços de saúde nacionais. No seu relatório semanal de análise de risco Covid-19, a DGS sublinha ainda o ligeiro aumento da transmissão nos grupos etários mais jovens.

O relatório menciona os 70 novos casos por 100 mil habitantes verificados, em média, nos últimos 14 dias e a diminuição do índice de transmissibilidade [R(t)] de 1,08 para 1,01 entre 8 e 11 de abril para concluir que a pandemia se apresenta moderadamente controlada. Ainda assim, a permanência do R(t) acima de 1 indica um crescimento da epidemia, pelo que a linha vermelha de 120 casos ativos por cada 100 mil habitantes acabará por ser atingida dentro de um a dois meses.

Em termos de pressão hospitalar, há consideravelmente menos do que 245 camas ocupadas em unidades de cuidados intensivos, a linha vermelha definida pelo Governo. No relatório epidemiológico mais recente, desta sexta-feira, havia 101 internados em cuidados intensivos nos hospitais portugueses.

Destacando a tendência decrescente dos casos notificados com atraso, o relatório destaca ainda a proporção de testes positivos de 1,6%, bem abaixo do limite de 4%. Nos últimos sete dias também tem vindo a aumentar o número de testes. Adicionalmente, verifica-se que todos os casos nos últimos sete dias foram colocados em isolamento nas 24 horas seguintes ao teste positivo, além de terem sido rastreados e isolados 94,3% dos contactos destes pacientes.

Por fim, foram identificada uma prevalência de 82,9% da estirpe britânica nas amostras recolhidas dos casos positivos de março, o que indica uma clara predominância desta variante em território nacional. A estirpe sul-africana foi responsável por 54 casos, ou 2,5% da amostra, enquanto que a de Manaus, no Brasil, representou apenas 0,4% das amostras analisadas.

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