Na segunda e terceira semana de 2021, Portugal registou 4.530 e 4.898 óbitos, respetivamente, mais 1.714 e 2.032 óbitos que a média de 2015 a 2019. O número de óbitos por Covid-19 nessas semanas foi de 1.103 e de 1.693, representando, respetivamente, 24,3% e 34,6% do total de óbitos, segundos os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos à mortalidade no país em contexto de pandemia divulgados esta sexta-feira, 5 de fevereiro.
Dos 9.428 óbitos registados durante as duas primeiras semanas do ano, 4.738 foram de homens e 4.690 de mulheres, mais 1.945 e 1.801 mortes, respetivamente, que a média das mesmas semanas de 2015 a 2019.
No mesmo período, mais de 75% dos óbitos corresponderam a pessoas com idade igual ou superior a 75 anos. Contudo, o maior excesso de mortalidade verificou-se nas pessoas com idades iguais ou superiores a 90 anos, mais 87,9% face à média registada no período homólogo de 2015 a 2019.
As regiões do Norte, do Centro e da Área Metropolitana de Lisboa concentraram 82,6% dos óbitos na segunda e terceira semana. Ainda assim, em termos de número de óbitos por cada 100 mil habitantes, apenas as regiões do Alentejo (140,5) e do Centro (115,7) apresentaram valores superiores à media nacional (91,6).
Do total de 9.428 óbitos registados entre 11 e 24 de janeiro de 2021 (segunda e terceira semana), 5.952 (63,1%) ocorreram em estabelecimento hospitalar e 3.476 (47,4%) fora do contexto hospitalar (no domicílio ou noutro local), mais 2.507 e 1.239 óbitos, respetivamente, em relação à média de óbitos observada nas semanas homólogas de 2015 a 2019.
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