A China deixou de emitir vistos de curta duração a viajantes que cheguem da Coreia do Sul ou do Japão. A decisão é uma forma de retaliação posta em prática pelas autoridades chinesas, depois de aqueles países terem colocado em prática medidas semelhantes, devido ao aumento de casos de Covid-19 no país, na sequência do levantamento parcial das restrições impostas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês descreveu as decisões como “inaceitáveis” e garantiu que não têm fundamento científico. A tomada de posição de Pequim é de “olho por olho” e só será revertida quando a Coreia e o Japão recuarem na suspensão da entrega de vistos de curta duração aos viajantes.
No caso da Coreia do Sul, a disponibilização destes vistos foi suspensa, numa tomada de posição que as autoridades sul-coreanas dizem estar “de acordo com evidências científicas e objetivas”. A situação do Japão é diferente, já que aquele país permite a entrada de cidadãos chineses no seu território, desde que testem negativo ao vírus que causa a Covid-19.
De recordar que o número de deslocações aumentou quase 40% quando foram parcialmente revogadas as restrições que existiam na China, como forma de travar a transmissão do vírus que causa a Covid-19, em dezembro do ano que passou.
Na última quarta-feira, a União Europeia (UE) encorajou “fortemente” os Estados-membros a imporem testes de despistagem ao vírus para viajantes, realizados antes de embarcarem.
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