O Governo, através da tutela setorial do Ministério das Infraestruturas, e da tutela financeira do Ministério das Finanças está a acompanhar o processo de reorganização da CP, após a fusão com a EMEF.
“As tutelas estão a acompanhar o processo”, garantiu fonte oficial da transportadora ferroviária nacional ao Jornal Económico.
Trata-se de uma posição que se explica pelo facto de ainda não se saber quanto vai custar aos cofres da empresa pública esta decisão.
“O impacto financeiro só poderá ser avaliado no final”, admite a mesma fonte oficial da CP.
De acordo com a referida fonte, “após a fusão entre a CP e a EMEF, concretizada em 1 de janeiro de 2020, foi necessário fazer uma reestruturação da empresa”.
“Esse processo de reestruturação está a meio. No final, o número de chefias será inferior ao somatório das duas empresa antes da fusão”, garante a mesma fonte oficial da empresa liderada por Nuno Freitas.
Recorde-se que, tal como avançou em primeira mão o Jornal Económico, a atual administração da CP decidiu nomear 124 diretores e chefes no âmbito do referido processo de criação da nova estrutura organizacional da transportadora ferroviária nacional, uma medida que teve efeitos imediatos a partir de 1 de fevereiro, apesar de não se saber o real impacto da decisão.
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