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CP recebe jackpot: ‘Museu de velharias’ vai acabar de vez?

A grande dúvida manifestada pelos especialistas em ferrovia é se a promessa de compra dos novos 129 comboios para a CP será concretizada durante os próximos 10 anos. A situação da frota da empresa é insustentável, com um parque de comboios a cair de velhos, cheios de ‘remendos’ em cima de ‘remendos’.
18 Outubro 2020, 13h00

O contrato de serviço público ferroviário assinado pelo Estado com a CP previa a compra de 66 novos comboios, mas este objetivo foi agora aumentado para 129 novos comboios, aguardando-se, por isso, que até ao fim de 2029, a CP venha a receber as verbas necessárias para concretizar todas essas compras. Segundo as Grandes Opções do Plano para 2021-2023, a compra destes 129 comboios novos deverá custar cerca de 950 milhões de euros.

Convém recordar que os comboios mais “recentes” da CP têm quase 20 anos. Tratam-se das 34 unidades de tração elétrica compradas em 2002 que estão a circular no serviço dos Comboios Urbanos do Porto, das séries 3401 a 3484. Todos os restantes ou são “apenas mais velhos”, ou são “muito mais velhos”. O serviço dos Urbanos de Lisboa utiliza comboios elétricos comprados em 1992, 1997 e 1999. Os 24 comboios elétricos Intercidades, da série 5600, que atingem velocidades de 220 km/hora, foram comprados em 1993. Os iniciais 10 comboios elétricos Alfa Pendulares, da série 4000, que também podem circular a 220 km/hora, datam de 1999, do mesmo ano em que foram comprados 12 comboios elétricos de piso duplo, das séries 3519 a 3580.

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