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CP transportou 66 milhões de passageiros no primeiro semestre, mais 7,1%

Em termos de proveitos operacionais, a CP encerrou a primeira metade deste ano com 130,2 milhões de euros, uma subida de cerca de 5,5 milhões de euros, ou de 4,4%, face ao primeiro semestre de 2018.
9 Setembro 2019, 17h28

A CP transportou no primeiro semestre deste ano um total de 66 milhões de passageiros, uma subida de 7,1% face ao período homólogo do ano passado, o equivalente a mais 4,4 milhões de passageiros.

No relatório e contas intercalar da transportadora ferroviária nacional referente ao primeiro semestre, publicado hoje, dia 9 de setembro na CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a administração da empresa garante que estes crescimento de passageiros transportados “foi transversal a todos os serviços”.

Em termos de proveitos operacionais, a CP encerrou a primeira metade deste ano com 130,2 milhões de euros, uma subida de cerca de 5,5 milhões de euros, ou de 4,4%, face ao primeiro semestre de 2018.

Desta forma, no longo curso – Alfa e InterCidades – os proveitos operacionais da CP ascenderam a 55,9 milhões de euros, mais 5,9% (mais 3,1 milhões de euros) que no período homólogo. Os serviços urbanos do Porto obtiveram proveitos de 46,3 milhões de euros, um acréscimo de 4,3% (mais 1,9 milhões de euros).

Por seu turno, os serviços urbanos do Porto da CP registaram proveitos operacionais de 14,5 milhões de euros, um aumento de 4,2% (mais 580 mil euros).

Os serviços regionais da CP, com proveitos operacionais de 13,5 milhões de euros, foram o único departamento operacional da transportadora ferroviária nacional em queda, de 1,1% (menos 145 mil euros) no primeiro semestre de 2019.

Recorde-se que este relatório ainda é da responsabilidade da gestão da anterior administração da CP, liderada por Carlos Gomes Nogueira, substituído por Nuno Leite de Freitas a partir de 24 de julho, quando o Governo publicou em Diário da República um novo conselho de administração desta empresa pública.

No período em análise, a CP melhorou também os seus resultados líquidos, em cerca de 10% (mais cerca de 6,3 milhões de euros), embora estes se tenham mantido negativos, ou seja, com prejuízos de 49 milhões de euros.

Para estes resultados, “contribuiu, fundamentalmente, o aumento das vendas e serviços prestados (+ 4,8 milhões de euros), impulsionado pelo crescimento dos rendimentos do tráfego (…)”, adianta o referido relatório e contas intercalar da CP, acrescentado ainda como fatores explicativos “a melhoria do resultados financeiro (mais quatro milhões de euros), devido, nomeadamente, à redução do passivo remunerado da empresa, e os ganhos imputados de subsidiárias (mais sete milhões de euros), designadamente da EMEF”.

“Estes impactos foram, no entanto, parcialmente compensados pelo aumento dos fornecimentos e serviços externos (mais 9,3 milhões de euros), em resultados, essencialmente, do aumento dos gastos relativos a conservação e reparação de material circulante, e a energia para para tração”, adianta o referido relatório e contas da CP.

A CP encerrou o primeiro semestre deste ano com efetivo de pessoal de 2.615 colaboradores, menos 72 que no período homólogo do ano passado, menos 43 que no final de 2018, “devido ao número de rescisões ter superado o valor inicialmente estimado e de não ter sido possível concretizar os processos de recrutamento previstos”.

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