Arrancou a Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução. Foi escolhido o deputado socialista Fernando Anastácio para relator da comissão.
A deputada Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, queixou-se do atraso do Governo no envio dos documentos. Nomeadamente dos que se referem aos compromissos assumidos com a Comissão Europeia e ainda a correspondência trocada com Bruxelas.
Reportou também correspondência em falta nos documentos enviados pelo Banco de Portugal, que, segundo a deputada, só enviou cartas e não incluiu e-mails na correspondência. Para além de ter feito uma pré-seleção das cartas que enviou,
Do Novo Banco também, segundo Mortágua, falta o envio de correspondência.
O Bloco bem como o PS e o PSD enviaram requerimentos às entidades para que enviem a documentação “em falta”.
O presidente da Comissão, Fernando Negrão, do PSD, respondeu que foram enviados os requerimentos e que tem estado a chegar documentação à CPI. Reconheceu no entanto o atraso do envio por parte do Governo.
Fernando Negrão alertou no entanto que a Comissão Europeia tem enviado extensos documentos que implicam elevados custos de tradução. “Há um documento que tem milhares de páginas cujos custos de tradução são 100 mil euros”, disse.
O deputado do PSD sugere que se escolha a documentação que seja mesmo necessária, que depois se avalie os custos de tradução dessa documentação. Custos esses que serão depois enviados para os deputados para aprovação.
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