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CPI ao Novo Banco: Fernando Negrão alerta para elevados custos da tradução dos documentos de Bruxelas

Fernando Negrão alertou que a Comissão Europeia tem enviado extensos documentos que implicam elevados custos de tradução. “Há um documento que tem milhares de páginas cujos custos de tradução são 100 mil euros”, disse.  Fernando Anastácio (PS) vai ser o deputado responsável pelo relatório final.
10 Março 2021, 10h12

Arrancou a Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução. Foi escolhido o deputado socialista Fernando Anastácio para relator da comissão.

A deputada Mariana  Mortágua, do Bloco de Esquerda, queixou-se do atraso do Governo no envio dos documentos. Nomeadamente dos que se referem aos compromissos assumidos com a Comissão Europeia e ainda a correspondência trocada com Bruxelas.

Reportou também correspondência em falta nos documentos enviados pelo Banco de Portugal, que, segundo a deputada, só enviou cartas e não incluiu e-mails na correspondência. Para além de ter feito uma pré-seleção das cartas que enviou,

Do Novo Banco também, segundo Mortágua, falta o envio de correspondência.

O Bloco bem como o PS e o PSD enviaram requerimentos às entidades para que enviem a documentação “em falta”.

O presidente da Comissão, Fernando Negrão, do PSD, respondeu que foram enviados os requerimentos e que tem estado a chegar documentação à CPI. Reconheceu no entanto o atraso do envio por parte do Governo.

Fernando Negrão alertou no entanto que a Comissão Europeia tem enviado extensos documentos que implicam elevados custos de tradução. “Há um documento que tem milhares de páginas cujos custos de tradução são 100 mil euros”, disse.

O deputado do PSD sugere que se escolha a documentação que seja mesmo necessária, que depois se avalie os custos de tradução dessa documentação. Custos esses que serão depois enviados para os deputados para aprovação.

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