Mais dois anos de contrato, muitos milhões garantidos e regalias pouco vistas num contrato de um futebolista. Contra todas as expectativas, Cristiano Ronaldo vai continuar no Al-Nassr e mantém o objetivo de chegar aos mil golos e de o fazer na Arábia Saudita, a liga que o recebeu em 2023.
Para já, tudo o que se sabe é que o contrato com o Al-Nassr é até 2027 e que o novo vínculo deverá render, segundo o jornal espanhol “Marca”, 180 a 200 milhões de euros por época só em salários, direitos de imagem e marketing.
Perante a nebulosa em torno do novo contrato, a imprensa britânica já avançou com alguns números que, de acordo com a análise de jornais como o “The Sun”, pode fazer deste vínculo um dos mais lucrativos da história do desporto: 3,9 milhões de euros por semana e 208 milhões de euros por temporada.
Mas os britânicos não ficam por aqui: tal como já se tinha avançado, Cristiano Ronaldo deverá ficar com uma percentagem de 15% do Al-Nassr, avaliada em 38,6 milhões de euros e um prémio de assinatura de 28,6 milhões de euros que poderá subir para 44,4 milhões de euros se o português ativar o segundo ano do contrato.
Em campo, Cristiano Ronaldo prepara-se para encaixar muito dinheiro com golos e assistências. Por cada vez que faça balançar as redes contrárias, a conta bancária do craque português vai receber uma notificação de que há mais 94 mil euros no saldo (verba que vai sofrer um incremento de 20% no segundo ano). E se fizer uma assistência? Mais 49 mil euros de bónus (com uma subida de 20% no segundo ano).
E se golos e assistências são sinónimo de petrodólares, que dizer das conquistas coletivas? Mais de nove milhões de euros pela conquista do título de campeão da Saudi Pro League; 4,6 milhões de euros se for o melhor marcador da prova e mais 7,6 milhões de euros de bónus caso o Al-Nassr se qualifique e vença a Liga dos Campeões Asiática.
Dizem os britânicos que o novo contrato de Cristiano Ronaldo vai ainda implicar a contratação de dezasseis (leu bem) funcionários que vão trabalhar em full-time e regime de exclusividade para o craque português: três motoristas, quatro empregadas domésticas, dois chefs, três jardineiros e quatro seguranças. Serão ainda cobertas pelo Al-Nassr cerca de 4,6 milhões de euros em despesas com o jato privado.
Por fim, mas não menos significativo, o Al-Nassr terá prometido a Cristiano Ronaldo um valor de 70,2 milhões de euros em patrocínios de empresas sauditas e de marcas do mercado asiático.
“Um novo capítulo começa”
O internacional português Cristiano Ronaldo vai manter-se ao serviço do Al Nassr, tendo assinado um contrato por mais duas temporadas, até 2027, anunciaram na semana passada o clube saudita de futebol e o avançado.
“Um novo capítulo começa. A mesma paixão, o mesmo sonho. Vamos fazer história juntos”, escreveu o capitão da seleção nacional numa publicação nas redes sociais, acompanhada de uma fotografia sua ao lado do presidente do clube.
Cristiano Ronaldo, de 40 anos, chegou ao Al-Nassr em janeiro de 2023, depois de abandonar o Manchester United em conflito com o treinador Erik ten Hag, sendo que no clube saudita somou 111 jogos e marcou 99 golos.
Apesar do desempenho individual, Ronaldo ainda não conquistou qualquer troféu oficial pelo emblema de Riade, que, neste período, ficou por duas vezes na segunda posição da Liga saudita e, na última temporada, foi terceiro, a 13 pontos do campeão Al Ittihad.
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