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Crédit y Caución diz que 26% das empresas portuguesas sofreram incumprimentos em 2020

Por sua vez, 58% das empresas portuguesas viram a solvência dos seus clientes deteriorar-se por causa dos efeitos económicos da pandemia.
8 Abril 2021, 18h48

A companhia de seguros de crédito conclui, na sua análise, que 26% das empresas portuguesas sofreram incumprimentos significativos durante o ano de 2020, apesar das injeções de liquidez e dos estímulos fiscais que receberam para atenuar os efeitos económicos da Covid-19.

Por sua vez, 58% das empresas portuguesas viram a solvência dos seus clientes deteriorar-se por causa dos efeitos económicos da pandemia.

Estes são alguns dos dados mais relevantes apurados no Estudo de Gestão do Risco de Crédito em Portugal, promovido pela Crédito y Caución e pela Iberinform.

As medidas adotadas nos primeiros meses do estado de emergência obrigaram 74% das empresas a reduzir a sua atividade produtiva e comercial. Este confinamento económico foi muito relevante para 26% das empresas nacionais que tiveram de renunciar a mais de metade da sua operação habitual. Nesse contexto de excesso de capacidade, 58% das empresas portuguesas sentiu uma deterioração dos níveis de solvência dos seus clientes aos longo de 2020, refere a seguradora.

A mesma análise diz que cerca de 42% do tecido produtivo nacional registou uma diminuição das suas vendas. O impacto final da pandemia na faturação em 2020 foi moderado, face às previsões iniciais das empresas.

Há um ano, quando foram estabelecidas medidas rígidas de distanciamento social e o encerramento temporário da atividade empresarial, 65% das empresas esperava uma queda na sua faturação.

A Crédit y Caución diz ainda que o tecido produtivo português continua a mostrar confiança numa mudança de tendência em 2021, embora as previsões sejam menos otimistas do que há um ano.

Cerca de 57% das empresas espera que os seus níveis de faturação voltem a subir, menos treze pontos percentuais que no inquérito de 2020, conclui o estudo.

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