O BCE deu início a um ciclo de descida das taxas de juro no dia 6 de junho, aliviando os encargos associados ao crédito à habitação. De qualquer modo, as descidas vão ter um impacto “muito mais ligeiro” do que tiveram as subidas, pelo que a taxa mista continua “a compensar”, pode ler-se numa análise do Doutor Finanças.
Os analistas da empresa, que se especializa em finanças pessoais e familiares, escrevem, num comunicado enviado às redações, que o ambiente de descida dos juros não invalida a oportunidade de optar pela taxa mista no crédito à habitação. “No que é possível antecipar, contratar uma taxa mista continua a ser favorável para as famílias portuguesas”, indica a plataforma.
Depois da política de subidas agressivas nas taxas de juro, o BCE cortou pela primeira vez em junho, sendo de prever outros dois cortes até ao final de 2024, como referido no documento. Ora, no final do ano passado, as taxas Euribor rondavam os 4% e até junho deste ano a média considerada para os créditos recuou para perto de 3,7%.
Por outro lado, desde o início de 2022 até junho de 2024, as prestações aumentaram mais de 70%, independentemente da Euribor. Assim, importa ter em consideração que as prováveis descidas não vão equivaler às subidas que se verificaram em 2023.
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