A recente divulgação do catálogo de veículos elétricos que podem beneficiar de créditos fiscais nos Estados Unidos deixou de fora os modelos da Nissan, Volkswagen e Stellantis, resultando em quedas significativas nas suas ações após o anúncio do Governo de Joe Biden, que incluiu os modelos da Tesla, Kia e Hyundai.
Este novo golpe representa um desafio adicional para as empresas europeias do setor. A Volkswagen registou uma desvalorização de 0,4% nas suas ações, com momentos em que a queda ultrapassou 1,4% em Frankfurt, enquanto a Stellantis viu uma descida de 3% na bolsa de Milão. A Nissan, por sua vez, perdeu quase 6% na sessão de Tóquio, afetando também a Renault, sua parceira de aliança, que viu as suas ações descerem mais de 1,6%.
Este revés é uma má notícia num contexto já complicado para as empresas Velho Continente.
Por um lado, a concorrência das marcas chinesas, como a BYD e a SAIC Motor, tem colocado as europeias em apuros na Ásia, onde as oportunidades de crescimento são limitadas. Por outro, a ameaça de multas por parte da União Europeia devido à lentidão na redução das emissões dos veículos agrava a situação.
Para complicar ainda mais, as advertências de Donald Trump, cujo novo mandato começa em duas semanas, sobre a possibilidade de aplicar impostos a marcas que não produzam veículos nos Estados Unidos, adicionam mais pressão ao cenário já de si difícil.
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