Os credores da Groundforce, reunidos esta quarta-feira em assembleia de credores no tribunal de Monsanto, aprovaram por unanimidade uma proposta dos administradores de insolvência para que fosse as dívidas da empresa à Segurança Social fossem pagas através de um plano prestacional de 150 parcelas, o máximo permitido por lei.
Pedro Pidwell, administrador de insolvência da Groundforce, adiantou aos credores reunidos em assembleia que as dívidas da empresa à Segurança Social iriam impedir o próprio plano de recuperação da empresa, alem de obrigar à devolução de 1,5 milhões já recebidos do IEFP de apoios Covid e de uma parcela de 1,4 milhões de euros relativos à TSU de junho e julho. Também impediriam que a empresa viesse a receber uma outra parcela de 1,5 milhões do IEFP.
Pidwell disse que os administradores de insolvência acertaram com a Segurança social um plano prestacional “a título excepcional”, mas que a entidade tutelada por Ana Mendes Godinho pediu por uma questão “de conforto” que o plano prestacional fosse apresentado e votado na assembleia de credores.
A proposta foi aprovada por unanimidade. Na lista de credores, a que o “Jornal de Negócios” teve acesso, o Instituto da Segurança Social surge como credora efetiva de 5,9 milhões de euros e de 4,5 milhões em apoios Covid.
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