Apesar das ações da Mota-Engil terem aumentado 256% no último ano, o CEO da construtora, Carlos Mota Santos, acredita que as mesmas não estão a refletir o valor da empresa portuguesa. “Continuo a considerar que as ações estão subvalorizadas”, referiu em entrevista à “Bloomberg”.
Carlos Mota Santos defende a sua opinião com base em novos projetos que se encontram em curso e como tal “alguns preços-alvo deveriam ser mais elevados” e acredita que alguns dos objetivos traçados no plano estratégico da construtora para 2026 “serão antecipados”.
Os lucros do Grupo Mota-Engil atingiram o melhor registo da sua história ao apresentarem um aumento homólogo de 120% para 113 milhões de euros em 2023.
Também o volume de negócios da construtora alcançou pela primeira vez os cinco mil milhões de euros (5.552 milhões de euros), tendo registado um aumento de 46% (3.804 milhões de euros), face ao ano anterior, com o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) a verificar um crescimento homólogo de 55%, para 837 milhões de euros.
A subida do EBITDA fez-se sentir também no resultado operacional (EBIT), que mais do que duplicou para 516 milhões de euros, com uma margem de 9% face aos 6% registados em 2022.
No último ano a Mota-Engil realizou ainda um investimento Capex de 513 milhões de euros, com uma forte aposta nos contratos de médio e longo prazo, “prosseguindo a estratégia de investimento criteriosa e seletiva sobre mercados core como Portugal, México, Angola e Nigéria, e em áreas de negócio de reconhecido potencial de crescimento e valorização patrimonial no futuro”, pode ler-se no documento enviado à CMVM.
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