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Travagem na Alemanha força FMI a cortar crescimento na zona euro: 1,2% em 2019

Organização antevê crescimento de 1,2% este ano e 1,4% no próximo, com impacto da desaceleração na Alemanha.
15 Outubro 2019, 14h00

O FMI reviu esta terça-feira em ligeira baixa as projeções para o crescimento da economia da zona euro. O relatório World Economic Outlook (WEO) antecipa que a região da moeda única cresça 1,2% este ano, face aos 1,3% projetados em junho, pressionada pelas travagens da economia alemã.

O organismo sediado em Washington reviu também em baixa o crescimento esperado para o próximo ano, de 1,6% para 1,4%.

A atualização mais pessimista das previsões é justificada com o “crescimento mais fraco da procura externa” e a redução de stocks devido a uma “fraca produção industrial”, que estão a travar o crescimento desde meados de 2018.

O FMI espera que a atividade melhore “apenas de forma modesta” durante o resto deste ano e até 2020. A procura externa deve recuperar no próximo ano porque alguns fatores temporários que estão a afetar o crescimento – como as novas regras de emissões que afetam a produção de carros na Alemanha – deverão “continuar a desaparecer”.

Em termos de países, o FMI baixou as projeções para França e Alemanha, devido à menor procura externa que se verificou na primeira metade deste ano. A revisão é mais acentuada para Berlim, que só deverá crescer 0,5% este ano e 1,2% no próximo (0,7% e 1,7% nas anteriores previsões).

As previsões de 2019 e 2020 também foram reduzidas para Itália, devido “à redução do consumo privado, a um menor impulso orçamental e a um ambiente externo mais fraco”.

A perspetiva também é “um pouco mais fraca” para a Espanha, com o crescimento projetado a desacelerar gradualmente.

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