O Banco de Portugal (BdP) está relativamente tranquilo quanto ao impacto que o fim das moratórias, a partir de 30 de setembro, terá no sistema financeiro. Uma das razões que explicam essa tranquilidade é o facto de os depósitos das empresas portuguesas terem crescido de forma significativa nos últimos seis meses, incluindo nos sectores mais afetados pela pandemia de Covid-19.
Ao que o Jornal Económico (JE) apurou, entre 30% a 40% desses depósitos foram constituídos com recurso às ajudas às empresas, como as moratórias, o lay-off simplificado, as linhas de crédito com garantia pública e o apoio à retoma progressiva. Este facto indica que muitas empresas terão recorrido aos apoios como precaução, formando almofadas de liquidez que, após o fim das moratórias, poderão ser utilizadas para amortizar dívida ou voltar a cumprir o serviço desta.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com