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Crescimento económico global ficará abaixo dos valores pré-pandemia, estima ONU

A economia mundial deve continuar a enfrentar incertezas significativas, considera a ONU que estima algum “impacto” no progresso relativo aos objetivos traçados para o desenvolvimento sustentável, em especial para muitos dos países em desenvolvimento que ainda “estão a sofrer os impactos acumulados das sucessivas crises”.
10 Janeiro 2025, 11h40

A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou na quinta-feira o seu outlook relativo às perspetivas económicas para 2025. Nessa perspectiva, a ONU antevê que o crescimento global deve ficar abaixo do ritmo verificado antes da pandemia da Covid-19.

A economia mundial deve continuar a enfrentar incertezas significativas, considera a ONU. No entender da organização, essas incertezas devem continuar a ter “impacto” no progresso relativo aos objetivos traçados para o desenvolvimento sustentável, em especial para muitos dos países em desenvolvimento que ainda “estão a sofrer os impactos acumulados das sucessivas crises”.

Neste outlook, a ONU destaca que fatores como uma taxa de inflação mais baixa, as tensões comerciais, e os encargos da dívida deverão condicionar a economia em 2025.

“Os países não podem ignorar estes perigos. Na nossa economia interconectada, os choques num lado do mundo puxam os preços no outro lado. Cada país é afetado e deve ser parte da solução, construindo progresso. Vemos um caminho. Juntos vamos fazer de 2025 o ano em que colocamos o mundo na rota para um futuro mais próspero e sustentável para todos”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres.

A organização diz ainda que as suas perspetivas económicas para 2025 salientam a importância de existir uma “cooperação global” e “políticas prudentes” que alavanquem o crescimento e o coloquem num “caminho estável” que possa “acelerar o progresso em direção” ao cumprimento dos objetivos para o desenvolvimento sustentável.

O documento defende ainda que a utilização de minerais críticos, no que diz respeito à transição energética, podem “aumentar” a ação climática e “apresentar oportunidades” para muitos países em desenvolvimento “criarem postos de trabalho, gerarem receitas públicas, e reduzir a pobreza e desigualdade”.

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