Os países emergentes estão a optar pelas privatizações como uma solução alternativa para evitar as piores consequências da crise que tem vindo a afetar as economias destes países após a pandemia, crise de abastecimento, a guerra na Ucrânia e as subidas das taxas de juro.
As condições de financiamento estão mais complicadas do que nunca de acordo com alguns analistas, algo que tem feito com que os governos encarem as principais empresas públicas como trunfos para vendê-las a grandes grupos privados para conseguir injeções de liquidez.
Vários países reativaram assim os seus projetos de privatização após anos na “gaveta” devido à pandemia. Noutros casos, estes processos estão a ser mais traumáticos uma vez que os países estão a ser obrigados a vender pilares básicos dos seus países para pagar faturas.
O Egito é um desses exemplos. Arrastado para uma crise desde a “primavera árabe” há mais de uma década, a economia deste país chegou a uma situação de emergência, assolada pela invasão russa da Ucrânia, pela pandemia e pela subida das taxas de juro nos EUA. Há anos que o Governo egípcio promete irá renacionalizar centenas de empresas que controlam o Estado mas o acordo assinado em dezembro com o FMI deixou o Egito sem grandes alternativas.
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