A atividade dos transportes nacionais continua a ser penalizada pelo contexto pandémico, com os resultados negativos no transporte de passageiros a acentuar-se no primeiro trimestre de 2021, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.
“O agravamento da crise pandémica no início do ano corrente determinou que, de forma geral, se tivesse acentuado no primeiro trimestre de 2021 a redução de passageiros, em termos homólogos, nos vários meios de transporte”, lê-se no relatório do INE sobre a atividade dos transportes no primeiro trimestre.
O resultado negativo mais flagrante observou-se na movimentação de passageiros da aviação comercial. Nos aeroportos portugueses, a movimentação de passageiros afundou 84,4% no primeiro trimestre de 2021, face ao primeiro trimestre de 2020. Na comparação com o trimestre anterior (quarto trimestre de 2020), a quebra foi 76,6%.
No caso da atividade dos comboios e dos metropolitanos, o gabinete de estatística nacional verificou que se “acentuaram os decréscimos registados anteriormente (-51,4% e -65,6% face a -42,3% e 54,7% no quarto trimestre de 2020), com totais respetivos de 18,9 e de 20,3 milhões de passageiros movimentados”.
O transporte por via fluvial de passageiros caiu, em termos homólogos, 58,8% entre janeiro e março, totalizando-se 1,8 milhões de passageiros. A quebra compara com os 48,4% verificados no quarto trimestre de 2020.
“O transporte de mercadorias por via aérea e ferroviária registou decréscimos menos acentuados comparativamente com o trimestre anterior: -21,7% no transporte aéreo (-26,1% no quarto trimestre de 2020) e -2,4% no transporte por ferrovia (-3,3% no quarto trimestre de 2020)”, lê-se.
Por via marítima, o transporte de mercadorias caiu 3,6%, enquanto por rodovia se registou um aumento (8,3%).
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