O internacional português marca presença nos Globe Soccer Awards, com a cerimónia a realizar-se esta sexta-feira no Dubai, e até está nomeado para algumas categorias: jogador do ano e futebolista do ano no Médio Oriente.
No entanto, a grande novidade que deixou num painel em que participou passou pelo futuro de Cristiano Ronaldo que, como o próprio já confidenciou, não irá passar pelo papel treinador nem de presidente. E que tal dono de um clube? Aí, tudo muda em relação à postura do internacional português.
“Nunca serei treinador. Presidente de um clube também não. Dono de um clube talvez. Se de facto quero ser? Dependerá sempre do momento e das oportunidades. Se já tenho algum clube em mente? Alguns, talvez”, revelou Cristiano Ronaldo.
Em 2022, estimava-se que a marca estivesse avaliada em 200 milhões de euros por ano. Entre salários, contratos de publicidade, visibilidade nas redes sociais, direitos de imagem, os responsáveis do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM), que estudaram o fenómeno durante 15 anos, contabilizaram o peso da marca nesse valor.
Dois anos depois, a marca superou o criador e já ninguém arrisca colocar um montante em cima da mesa que consiga quantificar, de forma sequer aproximada, o impacto daquele que é um dos melhores futebolistas de todos os tempos. Até porque designar Cristiano apenas como futebolista passou a ser curto para as outras facetas que adquiriu e amadureceu desde 2016: a de investidor e a de entertainer.
E sendo tão bem sucedido a investir como a angariar milhões e milhões de seguidores para o seu canal de YouTube, os investigadores percebem agora que avaliar esta marca de forma exata é uma tarefa quase à dimensão daquela que os defesas tinham para parar o português quando estava na plenitude da sua capacidade futebolística: Ronaldo tornou-se multidimensional e ainda mais global e isso não é quantificável.
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