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Critical Software aposta em dispositivos médicos para diminuir erros na tecnologia

“Os dispositivos médicos, como os pacemakers e máquinas de suporte de vida, têm um papel fundamental na vida de milhões de pacientes, que confiam na tecnologia para assegurar a sua saúde”, explica a responsável pela área, Ana Rita Silva.
Critical Software
25 Novembro 2019, 13h50

A empresa Critical Software, fundada pelos portugueses João Carreira, Gonçalo Quadros e Diamantino Costa, tem uma nova missão: assegurar que os dispositivos médicos não falham a quem precisa deles. A empresa especializada em soluções de software e serviço de engenharia para o suporte de sistemas críticos assumiu esta segunda-feira que realizou a sua entrada na indústria dos dispositivos médicos.

“A nova aposta está em linha com um dos valores base da multinacional portuguesa, a inovação com impacto social em vista, e vai ajudar empresas da área a entrar em conformidade com o novo regulamento europeu”, refere a empresa, em comunicado. O objetivo da Critical Software é “ajudar as empresas a garantirem que os sistemas operacionais dos dispositivos médicos estão blindados de possíveis ataques informáticos ou erros e que estão em conformidade com o novo Regulamento para os Dispositivos Médicos, que vai entrar em vigor em maio de 2020”.

A responsável da Critical pelo desenvolvimento desta área, Ana Rita Silva, explica que “os dispositivos médicos, como os pacemakers e máquinas de suporte de vida, têm um papel fundamental na vida de milhões de pacientes, que confiam na tecnologia para assegurar a sua saúde”.

Desde 2016 que o principal motivo de falhas dos dispositivos médicos é o software, sendo algo que a Critical Software pretende alterar com a entrada da nova regulação em vigor. Desta forma, a empresa quer investir na investigação e desenvolvimento para explorar o potencial da aplicação das várias tecnologias na área, apostando na inteligência artificial.

A multinacional tecnológica criada por portugueses admite que, desde que a nova área de negócio arrancou, já realizou parcerias com organizações na Alemanha e na restante zona Norte da Europa.

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