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Cruz Vermelha nega estar a deportar ucranianos para a Rússia

A vice-primeira ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, acusou, na sexta-feira, a Cruz Vermelha de ter tomado “a decisão muito questionável” de abrir uma delegação em Rostov, a cerca de 60 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, que “legitimava” as deportações para a Rússia. Hoje, a Cruz Vermelha negou-o nas redes sociais.
 Iryna Vereshchuk
27 Março 2022, 12h31

O Comité Internacional da Cruz Vermelha (ICRC na sigla original) nega, categoricamente, as acusações de que abriu uma delegação na cidade russa de Rostov para facilitar a deportação de ucranianos para a Rússia, dizendo tratar-se de “informações falsas que circulam online”.

“Nunca ajudámos a organizar ou a realizar evacuações forçadas. Isto é verdade na Ucrânia. Isto é verdade para todos os lugares do mundo onde trabalhamos. Não apoiaríamos nenhuma operação contra a vontade das pessoas”, defendeu a Cruz Vermelha, em comunicado divulgado e partilhado nas redes sociais.

A vice-primeira ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, acusou, na sexta-feira, a Cruz Vermelha de ter tomado “a decisão muito questionável” de abrir uma delegação em Rostov, a cerca de 60 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, que “legitimava” as deportações para a Rússia.

A Cruz Vermelha explicou, também, que não abriu qualquer gabinete em Rostov, mas que tinha de “reconfigurar” a sua posição no terreno “para poder responder às necessidades”. “A nossa prioridade é garantir que a ajuda chegue às pessoas, onde quer que estejam”, argumentou ainda.

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