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CUF adquire robot cirúrgico ‘Hugo RAS’ para o Hospital CUF Descobertas

Além do ‘Hugo RAS’ no Hospital CUF Descobertas, a CUF tem também dois robots ‘Da Vinci”, um no Hospital CUF Tejo e outro no Hospital CUF Porto, num investimento total que rondou os seis milhões de euros.
14 Fevereiro 2025, 11h12

A CUF Descobertas é o terceiro hospital da rede a disponibilizar cirurgia robótica, pois a empresa liderada por Rui Diniz adquiriu o robot ‘Hugo RAS’ para o Hospital CUF Descobertas.

Com este reforço, a CUF passa a dispor de três robots cirúrgicos, num investimento total na ordem dos seis milhões de euros, “que arma o seu compromisso de colocar a inovação ao serviço da saúde das pessoas e de impulsionar o desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas”.

Além do ‘Hugo RAS’ no Hospital CUF Descobertas, a CUF tem também dois robots ‘Da Vinci”, um no Hospital CUF Tejo e outro no Hospital CUF Porto.

“O robot ‘Hugo RAS’ foi projetado para apoiar os cirurgiões em procedimentos minimamente invasivos e pode ser utilizado em várias especialidades, como, por exemplo, Cirurgia Geral, Urologia e Ginecologia, permitindo uma recuperação mais rápida dos doentes”, explica a CUF.

Com o novo robot já em funcionamento, são três os hospitais da rede CUF que, de forma articulada, disponibilizam aos doentes a possibilidade de receberem cuidados cirúrgicos minimamente invasivos, com recurso a sistemas cirúrgicos robóticos.

A CUF explica que entre as principais vantagens do robot ‘Hugo RAS’ está o aumento da segurança, garantida pela precisão com que o cirurgião consegue manusear os instrumentos cirúrgicos sem lesar tecidos saudáveis.

O Coordenador de Cirurgia Geral do Hospital CUF Descobertas, Carlos Leichsenring considera que a robótica redefiniu o panorama cirúrgico, permitindo realizar procedimentos com maior precisão, flexibilidade e controlo.

“O que antes era visto como uma inovação futurista é agora uma prática diária no tratamento do cancro – sobretudo da próstata, do rim e colorretal; de hérnias, de nódulos da tiróide e da endometriose”, explica Leichsenring .

Por outro lado, “esta evolução estende-se também à área da cirurgia metabólica e da obesidade”, como destaca o Coordenador do Centro de Inovação em Cirurgia e Obesidade do Hospital CUF Descobertas, Ricardo Zorron.

“As vantagens são bem evidentes porque estes procedimentos são complexos e apresentam desafios técnicos acrescidos, como a dificuldade de acesso aos órgãos e o maior risco de complicações em pessoas com obesidade severa”, acrescenta.

 

 

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