O índice de custo do trabalho apresentou um crescimento homólogo de 8,4% no terceiro trimestre, superando assim os 7,4% que tinham sido verificados no trimestre anterior, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira.
Esta subida homóloga foi provocada pelo aumento de 6,1% no custo médio por trabalhador (tinha aumentado 6,5% no trimestre anterior) e na descida de 2,1% (tinha diminuído 0,8% no trimestre anterior) no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.
Também os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 8,4% (7,4% no trimestre anterior) e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) subiram 8,2% (7,4% no trimestre anterior), em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os custos salariais aumentaram 10,4% na Indústria, 8,8% na Administração Pública, 8,6% na Construção e 7,1% nos Serviços. Já os custos não salariais registaram crescimentos de 10,4% na Indústria, 8,6% na Administração Pública, 8,5% na Construção e 6,9% nos Serviços.
Por sua vez, as subidas mais significativas no custo médio por trabalhador registaram-se na Construção (6,9%) e as menores nos Serviços (5,5%).
O número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuiu em todas as atividades económicas, com o maior decréscimo a ser observado na Indústria (3,6%) e o menor na Construção (1,5%) e nos Serviços (1,5%).
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