Os custos da construção em habitação nova registaram um crescimento homólogo de 3,3% em janeiro, e menos 0,5 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, de acordo com os dados do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 8 de novembro.
Olhando para os preços dos materiais, no mês em análise verificou-se uma descida de -0,6% (-0,3% no mês anterior), enquanto o custo da mão de obra aumentou 8,5%, menos 0,8 p.p. que em agosto.
Por sua vez, o custo dos materiais contribuíram com 3,7 p.p. (4,0 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais com -0,4 p.p. (-0,2 p.p. em agosto).
Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão as madeiras e derivados de madeira, os outros materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização e os betumes com descidas de cerca de 10%.
Em sentido oposto, destacaram-se os ladrilhos e cantarias de calcário e granito, os aparelhos de climatização, as obras de carpintaria e o cimento com crescimentos homólogos próximos dos 5%.
Em termos da variação mensal do ICCHN ficou flat (-0,5 p.p. em agosto), com os custos dos materiais a descerem 0,9%, tendo o custo da mão de obra subido 0,2%.
As componentes da mão de obra e materiais contribuíram contribuíram com -0,1 p.p. e 0,1 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (0,2 p.p. e 0,3 p.p. em agosto).
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