No ano passado, os custos do trabalho em Portugal aumentaram 2,7%. O índice que mede que a evolução trimestral dos custos do trabalho por hora efetivamente trabalhada (custo médio horário) suportados pelas entidades empregadoras subiu 4% no quarto e último trimestre de 2019, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No quarto trimestre de 2019, o INE concluiu que as duas principais componentes deste índice (ICT) aumentaram 4,3% e 3%, respetivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior. Trata-se de um acréscimo oriundo da subida de 6% do custo médio por trabalhador (que envolve o salário base, os prémios e subsídios regulares, entre outros) e do acréscimo de 1,9% do número de horas efetivamente trabalhadas por cada funcionário.
Em termos de média anual (2019), o ICT aumentou na sequência dos acréscimos de 2,8% nos custos salariais e de 2,4% nos outros custos. Em 2018, o ICT tinha registado uma variação anual de 3%, a que corresponderam acréscimos de 2,9% nos custos salariais e de 3,3% nos outros custos. O custo médio por trabalhador aumentou 1,8% e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuiu 1,1%.
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