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Da bolha de Trump aos erros de Montenegro: Conheça o rating da semana

Da consolidação no setor da construção aos desafios da Galp, o rating passou ainda pelas dúvidas em torno da empresa familiar de Montenegro e o perigoso caminho trilhado por Trump. Conheça o rating do JE desta semana.
O primeiro-ministro, Luis Montenegro (C), intervém no debate parlamentar preparatório do Conselho Europeu na Assembleia da República, em Lisboa, 16 de outubro de 2024. TIAGO PETINGA/LUSA
21 Fevereiro 2025, 07h28

 

Carlos Mota Santos, CEO da Mota-Engil | A –

Líder da construtora defende uma maior consolidação do setor. Tem razão. As empresas não ganham escala sem movimentos de fusão. O investimento em infraestruturas nos próximos anos é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. É preciso tirar lições da debacle do setor há 15 anos para não desaparecerem empresas sem fôlego. Balanços saudáveis ajudam a enfrentar o desafio da internacionalização.

 

Paula Amorim, Chairman e acionista da Galp | B +

A Galp registou, em 2024, lucros consolidados de 961 milhões, me nos 4% face ao ano anterior. Os resultados da empresa controlada pela família Amorim refletem um bom desempenho da empresa, ainda que com alguns desafios: a redução da produção no Brasil e um crescimento modesto das renováveis. Apesar da queda ligeira do lucro, a petrolífera sobe 15% os dividendos, para 0,62 euros.

 

Luís Montenegro, primeiro-ministro | C –

Tardam as explicações sobre a sua empresa familiar. São muitas as questões, entre as quais a mudança do objeto social da sociedade após o Executivo tomar posse, passando a incluir a compra de imóveis para revenda. A ética pode ser à prova de bala, mas não basta sê-lo, é preciso parecê-lo quando há potenciais negócios a que um primeiro-ministro não pode estar ligado. Foi um erro e terá de assumi-lo.

 

Donald Trump, presidente dos EUA | D

Trump acusa Zelensky de ser “um ditador sem eleições”. Segue as alegações do Kremlin ao sugerir que o presidente da Ucrânia é o culpado pela invasão russa e pela guerra. É simplesmente errado e perigoso negar ao presidente Zelensky a sua legitimidade democrática. Se não vivesse numa bolha de desinformação, saberia quem na Europa tem de viver sob as condições de uma ditadura.

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