O Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) será entregue amanhã e a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) selecionou três principais medidas que deveriam constar no documento.
Para a AHRESP “o OE2026 tem de ser um orçamento de viragem: pró-empresas, pró-emprego e pró-salários”.
Assim, a associação considera que no documento deve contemplar o “alívio fiscal sobre o trabalho, com redução da TSU e revisão em baixa das taxas de IRS, de forma a viabilizar melhores salários sem estrangular as empresas”.
“Hoje, a carga fiscal sobre o rendimento é um travão à valorização salarial. Neste âmbito, também propomos a criação de um Prémio à Valorização Salarial isento de TSU, essencial para a retenção e captação de trabalhadores qualificados nas nossas atividades económicas. Este deve ser um esforço conjunto, entre empresas e Segurança Social, de modo a promover-se o aumento do salário médio em Portugal”, detalha a associação.
Além disso, a AHRESP defende a “reposição do IVA intermédio em todas as bebidas, medida fundamental para reforçar a competitividade da restauração e bebidas e, por acréscimo, do turismo português, face aos mercados concorrentes”.
A associação liderada por Ana Jacinto também quer “apoios simples e acessíveis à modernização das micro e pequenas empresas em áreas como a eficiência energética, digitalização e requalificação de estabelecimentos”.
“Os setores representados pela AHRESP são compostos maioritariamente por microempresas que não têm, sozinhas, capacidade para se adaptar às exigências dos novos perfis de turistas, resultantes do crescimento dos mercados emissores dos EUA e Canadá”, sublinha.
Segundo a associação “estas medidas, em conjunto, dariam algum fôlego às empresas para investir, criar emprego, fixar talento e responder com mais qualidade e inovação ao novo perfil da procura turística”.
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