O Banco de Portugal revelou esta quinta-feira, dia 9 de julho, os dados relativos às contas nacionais financeiras do primeiro trimestre de 2020, que mostram uma ligeira quebra na capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa, que se fixou nos 0,7% do PIB, menos 0,2 pontos percentuais do que no mesmo período de 2019. Este resultado advém das capacidades de financiamento das sociedades financeiras (2,5% do PIB) e dos particulares (2,1% do PIB) que, em conjunto, superaram as necessidades das sociedades não-financeiras (3,7% do PIB) e da administração pública (0,1% do PIB).
Comparando com o período anterior, o último trimestre de 2019, apenas os particulares aumentaram a sua capacidade de financiamento, tendo esta crescido 0,5 pp. Os restantes sectores viram uma diminuição do indicador, com o das administrações públicas a registar uma redução de 0,3 pp, as sociedades não financeiras de 0,2 pp e as financeiras de 0,1 pp.
Quanto às posições líquidas por sector, apenas os particulares revelaram uma redução do rácio dos seus ativos financeiros líquidos em função do PIB, com uma queda de 1,4 pp. As sociedades não-financeiras e as administrações públicas tiveram variações positivas deste rácio de 2,9 e 4,1 pp, respetivamente, embora continuem a verificar-se valores negativos em ambos os casos.
Portugal exibe agora uma posição financeira líquida face ao resto do mundo de -100,0% do PIB, ligeiramente menos negativa do que os -106,6% registados no período homólogo anterior.
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