Daniel Chapo anuncia criação do Banco de Desenvolvimento de Moçambique

Daniel Chapo, novo presidente de Moçambique, anunciou esta quarta-feira, no discurso de tomada de posse em Maputo, a criação do Banco de Desenvolvimento do país como uma estrutura essencial para o desenvolvimento económico de Moçambique.

“Vamos criar o Banco de Desenvolvimento de Moçambique que terá a missão de estruturar, financiar e impulsionar projetos estratégicos para o desenvolvimento do nosso país”, referiu o novo chefe de Estado do país na tomada de posse.

O novo Presidente da República do país realçou que “com os recursos gerados pelos ativos do gás natural, vamos capitalizar esse banco e investir de imediato em projetos que transformem a vida dos moçambicanos”.

Além disso, Daniel Chapo também destacou o compromisso do país relativamente ao plano de privatizações em Moçambique.

Em relação a este plano, o novo presidente referiu que “empresas e ativos públicos que não são estratégicos serão privatizados ou concessionados. Objetivo é reduzir os encargos do Orçamento do Estado, gerar receita para investir no que é prioritário e tornar setores essenciais da economia mais competitivos. É um passo essencial para criar emprego e oportunidades para o nosso povo”.

Chapo faz apelo à unidade e diálogo

Daniel Chapo, novo presidente de Moçambique, defendeu esta quarta-feira na tomada de posse, que decorreu em Maputo, que este dia marca o início de uma nova era para o país e que Moçambique “é maior que qualquer desafio ou crise”.

“Iniciamos juntos uma nova era para Moçambique. Moçambique é maior que qualquer desafio ou crise. Unidos somos capazes de transformar a dor em prosperidade”, começou por realçar o quinto presidente eleito do país que tomou posse esta quarta-feira em Maputo.

Para Daniel Chapo, “a harmonia social não pode esperar assim como a construção de consensos. O diálogo já começou e não descansaremos enquanto não tivermos um país unido e coeso”.

O novo presidente de Moçambique defende que “o nosso diálogo com as forças políticas será sempre sincero. atravessamos tempos difíceis que não devemos ignorar. O desemprego atinge níveis preocupantes. Ouvimos as vossas vozes, antes e durante as manifestações”.