Acessibilidades, eficiência e sustentabilidade são alguns dos critérios integrados no referencial para aquilo que a Comissão Técnica Independente para estudo da localização do novo aeroporto de Lisboa definiu para o aeroporto ideal.
“Hub; acessível; eficiente e inteligente; sustentável e resiliente”, revelou Maria do Rosário Partidário, coordenadora-geral na sessão que tem lugar esta quinta-feira no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e que irá culminar com a revelação das localizações candidatas a receber a nova solução aeroportuária.
“Ser um hub significa ter alta conectividade, capacidade de movimento e de expansão, flexível e adaptável (modular), economicamente viável), ter um modelo de negócio forte e resiliente”, destacou a coordenadora-geral da CTI.
“Ser acessível”, definiu Maria do Rosário Partidário, “significa ser acessível ao centro da cidade, com múltiplos acessos alternativos e ser servido por uma ferrovia”. Quanto à eficiência e inteligência, a mesma está relacionada, de acordo com a CTI, “com a navegação aérea, duas pistas com mais de três quilómetros com saídas rápidas, serviço de handling super eficiente, áreas de segurança para novas energias nomeadamente o hidrogénio, assegurar o binómio ‘safety and security’.
Quanto à capacidade de ser sustentável e resiliente, o ideal passa pela possibilidade desta infraestrutura ser neutra em termos de carbono, com primazia às energias renováveis, respeitar a economia circular, definiu a CTI.
A Comissão Técnica Independente (CTI) para a escolha do novo aeroporto de Lisboa, através de Maria do Rosário Partidário, coordenadora-geral da entidade, revelou esta quinta-feira que esta entidade trabalhou com três prazos de forma a minimizar os atuais constrangimentos do aeroporto Humberto Delgado.
“Desde o início que temos vindo a trabalhar com três prazos: longo prazo, curto prazo e prazo de transição”, começou por realçar esta responsável. O longo prazo, detalhou esta coordenadora, esteve relacionado com o prazo de cinquenta anos em que é suposto a nova infraestrutura operar.
“Queremos atender ao curto prazo: o que é que pode ser feito para minimizar os constrangimentos que são visíveis? Qualquer solução que venha a ser adotada tem o seu período de desenvolvimento, tem que haver solução para período de transição (relativamente curto e correspondente a uma primeira fase)”, destacou Maria do Rosário Partidário.
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