A empresa de notação financeira, DBRS manteve o rating da Região Autónoma da Madeira em BBB (baixo), que corresponde a uma nota de investimento, e subiu de estável para positivo a emissão de longo e curto prazo da Região Autónoma.
A Morningstar DBRS alterou tendência da Região Autónoma da Madeira de estável para positiva e confirmou rating em BBB (low).
Ao mesmo tempo, a Morningstar DBRS alterou a tendência do Rating de Emitente de Curto Prazo da Madeira de Estável para Positiva e confirmou os ratings em R-2 (low).
A empresa de notação salientou a “melhoria fiscal contínua” da Região bem como o crescimento das receitas fiscais decorrentes do “forte” impulso económico.
“Esta melhoria fiscal deverá permitir à Região continuar a progredir com a trajetória decrescente da sua dívida. Além disso, o Governo central português apoia fortemente a Região, especialmente por meio de garantias sobre o seu financiamento de longo prazo, conforme concedido novamente no Orçamento de Estado de Portugal para 2024”, salientou a empresa de notação financeira.
Relativamente às classificações de crédito da Região estas estão assentes, explica a DBRS, na “forte disposição” da Região em “continuar a melhorar” o desempenho fiscal e manter o caminho de desalavancagem; à “supervisão financeira e o apoio” à Região por parte de Portugal; e também à “implementação de reformas de finanças públicas, incluindo o desenvolvimento de modelos de previsão orçamental”.
A DBRS salientou que a classificação de crédito atribuída à Madeira pode ser atualizada se “as classificações de crédito soberanas portuguesas fossem atualizadas” se a Região se mostra-se “capaz de manter” o seu caminho de desalavancagem ou se “houvesse indicações de um fortalecimento adicional do relacionamento entre a Região e o Governo central”.
Contudo a classificação de crédito da Madeira poderiam baixar para estável se as tendências positivas na classificação de crédito soberana de Portugal “revertessem para Estável” e se o perfil de crédito da Madeira, especialmente no que diz respeito à desalavancagem, “não se materializasse”.
Essas mesmas classificações de crédito poderiam também ser baixadas por estes motivos: se houvesse uma reversão estrutural na consolidação fiscal da Madeira que leva-se a uma nova acumulação substancial de dívida”, se “surgissem indicações de que o apoio financeiro e a supervisão atualmente fornecidos pelo Governo central enfraquecerem” e se “a classificação de crédito soberano português fosse baixada”.
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