Já se encontram disponíveis as imagens sobre as novas estações subterrâneas que vão integrar a linha vermelha do Metro de Lisboa. Foi a própria empresa que revelou as imagens em 3D do exterior das três estações: Infante Santo, Campo de Ourique e Campolide/Amoreiras. Esta expansão pela área de quatro quilómetros engloba também a estação de Alcântara e representa um investimento de 405 milhões de euros. As obras devem estar concluídas em 2026.
A estação de Infante Santo conta com uma profundidade de 29,5 metros e ficará localizada entre a Avenida Infante Santo e a Calçada das Necessidades, tendo dois pontos de acesso: o primeiro na Avenida Infante Santo no passeio público e tirará partido do desnível natural da avenida e o segundo com escada pedonal, implantado no passeio, servindo a zona alta da Avenida Infante Santo e que será equipado com duas escadas mecânicas.
Já a estação Campolide/Amoreiras tem uma profundidade de 18,5 metros, estando a sua localização prevista ao longo da Rua Conselheiro Fernando Sousa, próxima do cruzamento desta com a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco e vai contar com cinco pontos de acesso: os dois primeiros na Rua Conselheiro Fernando de Sousa, o terceiro na Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, o quarto ficará junto ao complexo composto pelo Centro Comercial Amoreiras e o último ponto em posição oposta ao acesso 4, servindo a zona da Rua das Amoreiras, sendo que a ligação entre os acessos quatro e cinco ao corpo da estação será feita através de um túnel de ligação em cota inferior à passagem de nível existente.
No caso de Campo de Ourique, a estação tem uma profundidade de 31 metros e estará localizada no Jardim Teófilo Braga/Jardim da Parada, tendo dois elevadores que serão as únicas estruturas emergentes no mesmo, quando a estação abrir ao público e ficarão localizados onde hoje se encontram as instalações sanitárias.
Esta estação vai contar com dois pontos de acesso: o primeiro na Rua Almeida e Sousa, próximo do cruzamento da Rua Ferreira Borges e o segundo na Rua Francisco Metrass.
Por sua vez, a estação Alcântara constitui um interface que se desenvolve em três níveis: piso superior onde funcionará o cais do metro; piso intermédio onde funciona o átrio da estação e piso inferior onde funcionará o cais do LIOS (Linha Intermodal Sustentável), promovendo a ligação ao concelho de Oeiras.
A estação estabelecerá uma ligação pedonal entre a encosta do Alvito e Alcântara que se encontram segregadas desde a construção da Ponte 25 de Abril, em 1966.
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