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De Fauci a quem chamou Trump de “fascista”: os perdões de Biden antes de sair de cena

Aos perdões de Trump juntam-se também aos perdões concedidos por Joe Biden, antes de sair da presidência dos Estados Unidos: Do médico Anthony Fauci a quem investigou o ataque ao Capitólio.
21 Janeiro 2025, 10h19

O perdão a cerca de 1.500 pessoas envolvidas, e também condenadas, no ataque ao Capitólio do Estados Unidos, a 6 de janeiro de 2021, foi uma das decisões tomadas por Donald Trump, logo que tomou posse como presidente norte-americano, na passada segunda-feira.

De acordo com a Associated Press dos 1.500 casos judiciais, ligados aos ataques ao Capitólio, mais de 900 consideraram-se culpados, mais de 200 foram condenados em tribunal, mais de 950 foram sentenciados, e 600 foram presos com penas com durações que variaram entre poucos dias e os 22 anos.

Estes perdões de Trump juntam-se também aos perdões concedidos por Joe Biden, antes de sair da presidência dos Estados Unidos.

Na lista de perdões de Biden foram incluídas pessoas como o médico Anthony Fauci (que foi diretor do instituto nacional de alergias e doenças infeciosas), fortemente visado por Trump (no seu primeiro mandato presidencial) aquando da pandemia da Covid-19.

Biden decidiu também conceder perdão ao general Mark Milley, que considerou Trump um “fascista”, e também aos membros do comité da Casa dos Representantes, que investigaram os ataques ao Capitólio de 6 de janeiro de 2021.

Nos perdões de Biden foram incluídos também membros do Capitólio e da Polícia Metropolitana de Washington que testemunharam, perante o comité da Casa dos Representantes, contando as experiências do ataque ao Capitólio.

Joe Biden alegou que estes perdões pretendem proteger estas pessoas contra uma eventual retaliação de Donald Trump.

Biden perdoou também vários elementos da sua família como por exemplo o seu filho Hunter Biden, envolvido em crimes fiscais e ligados a armas.

 

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