Todos os dias, milhares de milhões de dólares são transacionados em Wall Street, uma rua que fica na ilha de Manhattan, na cidade de Nova Iorque, onde está a sede da New York Stock Exchange (NYSE), isto é, a bolsa de Nova Iorque.
1. De Waal Straat até Wall Street
A ponta mais a sul da ilha de Manhattan nem sempre foi norte-americana. No século XVII, os holandeses colonizaram essa parte da ilha, que se chamava Nova Amesterdão, ao construírem um forte. No entanto, para se defenderem dos ataques dos índios Lenape e dos colonos ingleses, os holandeses edificaram uma barreira em madeira ao longo do vértice a norte da colónia e baptizaram a rua adjacente de ‘Waal Straat’.
Mais tarde, quando Nova Amesterdão se passou a chamar Nova Iorque, o nome daquela rua foi traduzido para inglês, passando a chamar-se Wall Street, nome que perdura.
2. A NYSE nasceu debaixo de uma árvore
Nos finais do século XVIII, em 1792, um grupo de 24 brokers celebraram, debaixo de uma árvore, um acordo para começarem a comprar e vender ações entre si. Este acordo, denominado “Buttonwood Agreement” (em português, “Acordo de Buttonwood”) foi a génese da criação da bolsa de Nova Iorque.
Pouco tempo depois, a NYSE arrendou um andar no nº40 de Wall Street. Atualmente, está sedeada no nº 11 da mesma rua e transformou-se no maior mercado bolsista por capitalização e empresas cotadas. Além disso, de acordo com a Global Financial Centre Index, a NYSE é o segundo maior centro financeiro do mundo, atrás da praça de Londres.
3. “Encerramos aos feriados”
Regra geral, a bolsa de Nova Iorque está aberta todos os dias úteis da semana, podendo os investidores e titulares de ações transacionar os títulos que lhes interessam. No entanto, a bolsa de Nova Iorque encerra alguns dias por ano.
Em 2019, a NYSE estará encerrada nos seguintes feriados federais: 1 de janeiro (terça-feira), dia de Martin Luther King Júnior (segunda-feira, 21 de janeiro), Aniversário de George Washington (segunda-feira, 18 de fevereiro), Sexta-feira Santa (sexta-feira, 19 de abril), Memorial Day (segunda-feira, 27 de maio), Dia da Independência (quinta-feira, 4 de julho), Dia do Trabalhador (segunda-feira, 2 de setembro), Dia de Ação de Graças (quinta-feira, 28 de novembro) e Dia de Natal (quarta-feira, 25 de dezembro).
4. Toque do Sino
A bolsa de Nova Iorque abre às 9h30 da manhã e fecha às 16h00 (fuso horário de Nova Iorque). Para assinalar a abertura e o fecho da sessão, toca-se o sino.
Diversas personalidades já tocaram o sino na abertura e fecho das sessões – o atleta olímpico Michael Phelps, recordista de medalhas de ouro da história, o jogador de baseball dos New York Yankees, Joe DiMaggio, a banda de rock, Kiss, e políticos de renome mundial Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, e Kofi Annan, que foi secretário-geral das Nações Unidas, antes de Ban Ki Moon.
5. Um touro à carga
Dois anos depois do crash da bolsa de 1987, o artista Arturo Di Modica colocou o touro em frente à NYSE, um presente para a cidade de Nova Iorque. O projeto custou ao escultor cerca de 360 mil dólares e representa a coragem e a capacidade de iniciativa do povo norte-americano e dos habitantes da cidade e apela à integridade dos trabalhadores de Wall Street. O charging bull pesa mais de três toneladas e meia.
6. Salários de seis dígitos
Em média, os salários de quem trabalha em Wall Street recebe um salário chorudo: entre 300 mil a 400 mil dólares por ano, que compara com a média de 50 mil dólares para o trabalhador norte-americano comum.
No entanto, estes altos salários têm um custo elevado: o tempo despendido no trabalho. É comum que os trabalhadores de Wall Street, em início de carreira, trabalhem entre 80 a 100 horas por semana.
7. Estranhas expressões
“O gato morto saltou”. Sim, leu bem. Esta expressão, que em inglês se lê dead cat bounce, aplica-se às ações que registaram um ganho súbito numa tendência de desvalorização.
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