Um aumento súbito de preços tem um efeito dominó em toda a economia.
A inflação pode ter diversas origens e deve-se a vários fatores, surgindo perante um aumento da Procura, como aconteceu no pós-pandemia com o incremento no consumo, mas também, com guerra na Ucrânia, com a pressão no aumento dos custos de produção, do lado da Oferta.
A inflação tem também a ver com a moeda. Quando a inflação sobe, tal equivale a uma quebra do poder de compra. A inflação faz diminuir o valor da moeda ao longo do tempo, reduzindo o poder de compra.
Assim, quando há inflação e aumento de preços, com o mesmo dinheiro compramos menos.
Tal significa que um cesto de produtos que uma família compra hoje por um determinado preço, amanhã estará mais caro. Ou seja, com cada euro comprará amanhã menos do que hoje. Necessitará de mais dinheiro para comprar os mesmos produtos.
Por outro lado, a perda de poder de compra tem um grande impacto no custo de vida de todos e cada um de nós e consequências no próprio desenvolvimento económico.
Imagine um ordenado de mil euros e uma inflação anual de 10%. Daqui a um ano o seu vencimento equivalerá a 900 euros, pelo que comprará menos bens ou serviços do que hoje.
Nos depósitos bancários, por exemplo, uma aplicação de 20000€ com a mesma inflação implicará que, daqui a um ano, terá o equivalente a 18 mil euros.
A INFLAÇÃO OFICIAL VERSUS INFLAÇÃO PESSOAL
Pessoas diferentes compram coisas diferentes. Cada família tem hábitos de consumo diferentes: alguns viajam de carro e comem carne, outros usam transporte público outros ainda são vegetarianos.
Os hábitos de consumo médios determinam qual o peso dos diferentes produtos e serviços no cálculo da inflação.
Para medir a inflação em Portugal é utilizado um “cabaz” que inclui os principais bens e serviços que as famílias residentes consomem, incluindo por exemplo habitação, alimentação e bebidas, vestuário e calçado, eletricidade e gás, transportes, saúde ou educação. O peso de cada um destes bens no “cabaz” é, contudo, objeto de diferente ponderação: a eletricidade tem mais peso do que o café ou o açúcar, por exemplo.
A taxa de inflação oficial anual é o preço deste “cabaz” num determinado mês, comparado com período homólogo, ou seja, o mesmo mês do ano anterior.
Por exemplo, em junho de 2022 a taxa de inflação anual em Portugal foi de 8,7%, que compara com o mês homólogo do ano anterior, ou seja, junho de 2021.
PARA REFLETIR
A melhor forma de combater o aumento da inflação poderá passar por “regressar ao básico” e viver de forma mais sustentável no médio-longo prazo, considerando formas de reduzir despesas e/ou aumentar o rendimento.
Organização, rigor e disciplina exigem-se na gestão das finanças pessoais.
As famílias mais carenciadas e vulneráveis merecem um olhar especial por parte dos nossos governantes, chamados a mitigar os efeitos da crise e de uma possível recessão.
Mas para mitigar o seu impacto nas famílias algo estará nas nossas mãos: prevenir o sobre-endividamento e agir atempadamente será fundamental!
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