A DECO – Associação de Defesa do Consumidor exige à Anacom que atue sobre o pagamento de chamadas em serviços de apoio aos clientes. A associação enviou uma carta à entidade fiscalizadora na área das telecomunicações em que pede um reforço da informação sobre os custos e defende uma gravação no início de cada chamada.
Para a DECO, não basta que as chamadas de apoio ao cliente sejam incluídas nas condições gerais dos contratos. A associação pede que chamadas para os números começados por 707 ou 708 sejam gravadas desde o início para que seja comunicado ao consumidor o custo. Assim, os clientes poderiam optar por desligar o telefone, caso não estivessem dispostos a pagar pela chamada.
“As empresas deveriam disponibilizar um número de rede fixa começado por 2, o que atualmente, para a maioria dos consumidores, representaria uma chamada gratuita, pois os pacotes de TV, voz e Net incluem quase sempre conversações grátis para números começados por 2”, defende a jurista da DECO, Ingride Pereira, em comunicado.
A exigência da DECO prende-se com a obrigatoriedade de os clientes pagarem para resolver problemas ou fazer reclamações. A Brisa, a Ascendi, a TAP ou a CP são alguns dos exemplos dados pela associação de empresas que usam contactos telefónicos começados por 707, 708 ou 808.
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