O novo Governo de António Costa estima um défice orçamental de 1,12 milhões de euros em 2022 para o Serviço Nacional de Saúde, revela o “Público”, adiantando que este será mais elevado do que o registado no ano passado e recolheu o título do maior défice orçamental da história portuguesa.
Em 2021, o défice fixou-se em 1.110 milhões de euros, e a previsão para o presente ano indica o crescimento ligeiro do saldo negativo.
A explicação para este crescimento assenta no aumento da despesa, que este ano ascende a um total de 12.341 mil euros, num acréscimo de 935 milhões às contas. De acordo com o Executivo, citado pelo “Público”, estima-se um aumento de 144 milhões nos gastos com pessoal, 174 milhões em aquisições de bens e 212 milhões para fornecimentos e serviços externos.
No OE2022 entram também “despesas de capital” para a “política de investimentos previstas”, ou seja, as obras do novo Hospital Central do Alentejo, a construção Centro de Ambulatório de Radioterapia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, a ampliação do IPO de Lisboa, e outras obras de requalificação e reabilitação anunciadas.
A previsão está estimada numa nota explicativa do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) para a Saúde, que será apresentado esta terça-feira pela ministra da Saúde, Marta Temido, no Parlamento.
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