A média dos défices na zona euro subiu para 2,2% do PIB no primeiro trimestre deste ano, enquanto na União Europeia aumentou para 2,3%, segundo dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat. Este valor, que remonta ao primeiro período de quando as medidas de contenção da pandemia começaram a ser implementadas nos vários países, representa máximos do segundo trimestre de 2015 na zona euro.
“Este é um aumento acentuado em ambas as áreas de comparação com o quarto trimestre de 2019”, salienta o organismo de estatísticas da União Europeia. No último trimestre do ano passado, o défice na zona euro e na União Europeia tinha sido de 0,7% do PIB. Já no primeiro trimestre de 2019, tinha-se fixado-se em 0,5% na zona euro e 0,4% nos 27 Estados-membros.
Portugal, que registou um défice orçamental de 1,1% no primeiro trimestre, foi um dos países com o défice mais baixo da zona euro, havendo nove países com défices mais elevados. Entre os países da União Europeia – alguns Estados ainda não reportaram os dados -, os maiores défices registaram-se em Malta (-8,5%), Roménia (-7,2%) e Bélgica (-6%). Já a Alemanha (1%), Holanda (0,8%) e Luxemburgo (0,1%) tiveram o melhor saldo orçamental do primeiro trimestre.
Os dados do Eurostat revelam ainda que a despesa governamental na zona euro subiu para 49,2% do PIB, que compara com os 47,1% registados no trimestre anterior e os 46,9% de igual período do ano passado. Já as receitas governamentais aumentaram para 47% do PIB na zona euro, que compara com os 46,4%, registados no período homólogo.
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