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Depósitos das famílias abrandam pelo terceiro mês consecutivo

Os depósitos de particulares cresceram 6,8% em janeiro, desacelerando pelo terceiro mês consecutivo. Já os empréstimos para a compra de casa cresceram 4,1%, mantendo a trajetória de crescimento de há 13 meses consecutivos.
27 Fevereiro 2025, 11h24

O stock de depósitos das famílias totalizava 192,6 mil milhões de euros em janeiro, menos 117 milhões de euros do que em dezembro. É o terceiro mês consecutivo em que se regista um abrandamento.

“Esta variação resultou da diminuição de 153 milhões de euros das responsabilidades à vista (constituídas quase na íntegra pelos depósitos à ordem), compensada pelo aumento de 35 milhões de euros dos depósitos a prazo (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso)”, de acordo com os dados do Banco de Portugal divulgados esta quinta-feira.

“Relativamente a janeiro de 2024, o stock de depósitos de particulares cresceu 6,8% (7,3% em dezembro)”, refere o regulador, notando que “janeiro é o terceiro mês consecutivo em que se observa uma desaceleração no crescimento destes depósitos”.

Por outro lado, os créditos continuam a crescer. Em janeiro de 2025, o montante total de empréstimos a particulares cresceu 4,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

O Banco de Portugal revela que o o stock de empréstimos para habitação aumentou 415 milhões de euros relativamente a dezembro, totalizando 102,8 mil milhões de euros no final de janeiro. “Em comparação com o mês homólogo, o crescimento foi de 4,1%, mantendo a trajetória de aceleração há 13 meses consecutivos”, diz.

Quanto ao crédito ao consumo e para outros fins, este segmento aumentou seis milhões de euros face a dezembro, para 30,4 mil milhões de euros. O crescimento em relação ao período homólogo foi de 6,8%, o valor mais elevado desde outubro de 2018.

No final de janeiro, o stock de empréstimos para crédito pessoal totalizava 12,6 mil milhões de euros, menos 11 milhões do que em dezembro, correspondendo a um crescimento de 7,3% relativamente ao mês homólogo. O crédito automóvel fixou-se em 8,4 mil milhões de euros, mais 26 milhões de euros do que em dezembro, e apresentou uma taxa de variação anual de 10,1%, a mais elevada desde abril de 2020. Já os cartões de crédito mantiveram-se em 3,2 mil milhões de euros e registaram uma taxa de variação anual de 8%.

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