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Deputada do PS defende adaptação dos apoios agrícolas da PAC à Madeira

A deputada Marta Freitas, eleita pelo círculo da Madeira, defendeu também a revisão do sistema de apoios à extensificação da produção, a valorização dos objetivos ambientais e mais resiliente face aos desafios climáticos, a diferenciação positiva da pequena agricultura, modelos sustentáveis de produção, baseados na diversificação, na inovação e com ajustamentos na resposta às diferentes necessidades setoriais, estruturais e regionais.
5 Maio 2021, 13h36

A deputada do PS, eleita pelo círculo da Madeira, à Assembleia da República, Marta Freitas, defendeu a adaptação dos apoios agrícolas da Política Agrícola Comum (PAC) à Madeira.

“Espera-se uma nova Política Agrícola Comum marcada pela crescente valorização dos objetivos ambientais e mais resiliente face aos desafios climáticos, com foco na diferenciação positiva da pequena agricultura e de modelos sustentáveis de produção, baseados na diversificação, na inovação e com ajustamentos na resposta às diferentes necessidades setoriais, estruturais e regionais”, disse Marta Freitas, durante uma audição regimental da Ministra da Agricultura.

A deputada socialista alertou para os graves problemas que a Madeira possui entre os quais: a perda de agricultores e área agrícola; resultantes do abandono e despovoamento; envelhecimento e lacunas no nível formativo da população agrícola ativa; a fraca valorização do produto regional.

Marta Freitas considera urgente reverter este cenário, através de diferentes apoios, adaptados às várias realidades, “como a ocupação sustentável do território e flexibilização dos apoios no âmbito da PAC”. A socialista defendeu também a revisão do sistema de apoios à extensificação da produção e também as novas oportunidades da PAC, “na sua vertente agroecológica, que privilegie a ocupação sustentável do território”.

A deputada do PS considerou que o setor da agricultura biológica “pode ter um papel importante, havendo uma adaptação do procedimento de certificação que possibilite as certificações de grupo homogéneo, que seria muito importante para a pequena agricultura, como a que é predominante na Madeira”.

 

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