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Deputado do PS defende Registo Internacional de Navios como instrumento de diversificação da economia da Madeira

O deputado Carlos Pereira disse que é preciso criar condições para promover o desenvolvimento de regiões que “estão afastadas dos centros de decisão, que estão a meio do Atlântico, que estão confrontadas com obstáculos estruturais e que precisam de mecanismos desta natureza para criar riqueza e emprego”.
10 Julho 2020, 12h55

O deputado eleito pela Madeira para a Assembleia da República, Carlos Pereira, defendeu o Registo Internacional de Navios (MAR) como um instrumento que permite a diversificação da economia da região autónoma e a criação de riqueza e de emprego, durante a discussão de um diploma que visa proceder a alterações ao MAR.

“Esta discussão é também sobre a capacidade e a vontade do país, do Estado, mas também da Assembleia da República em criar condições para promover o desenvolvimento de regiões que estão afastadas dos centros de decisão, que estão a meio do Atlântico, que estão confrontadas com obstáculos estruturais e que precisam de mecanismos desta natureza para criar riqueza e emprego”, explicou Carlos Pereira.

O socialista sublinhou que uma das alterações que está a ser feita no âmbito do MAR prende-se com o regime de hipotecas dos navios, de modo a torná-lo mais competitivo, relativamente Reino Unido, da Holanda, da Grécia e mesmo do Chipre.

O deputado do PS lembrou que este é um caminho que deve ser feito feito para diversificar a economia da região, que possui um “mercado minúsculo, que não tem economias de escala, que é pouco resiliente a variáveis exógenas – como estamos a ver hoje com a crise pandémica que vivemos – e tem enormes dificuldades em gerar riqueza”.

Carlos Pereira diz que a história de sucesso do MAR, que está entre os melhores registos europeus, deve-se à boa articulação entre as autoridades regionais e nacionais, o que permitiu o surgimento “de gente mais qualificada e capaz de trabalhar em ambiente internacional”, acrescentando que este debate sobre o MAR “é igualmente um debate sobre o futuro do País e sobre a necessidade de aproveitar casos concretos desta natureza para consolidar um ‘cluster’ do mar e para garantir que, de facto, a economia do mar passa a ser uma realidade”.

O socialista acusou ainda o BE, de “forma leviana” colocar em causa um registo com a natureza do MAR, que possui “um impacto efetivo e não abstrato” sobre as famílias da Madeira.

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