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Deputado do PSD Madeira quer aumento das quotas de tunídeo para a Madeira

No plenário Miguel Calaça referiu que é preciso considerar o tipo o método utilizado pelos atuneiros na Madeira quando se negociar a quota de tunídios.
23 Novembro 2017, 17h24

O deputado do PSD Madeira na Assembleia Regional, Miguel Calaça, pediu durante o plenário que se aumente as quotas de tunídeo a nível nacional e com isso se beneficie este setor de pesca na Região.

Miguel Calaça alertou que no Oceano Atlântico existem “grandes fustigadores de atum” e navios a aplicar “artes de cerco” que pescam de uma só vez “a quantidade total da quota atribuída ao nosso país”.

Para o deputado do PSD Madeira este tipo de práticas são “invasoras e devastadoras”. A isto acresce que estes barcos ainda possuem “dispositivos artificiais agregadores de peixe” que retêm “os tipos de atuns vulneráveis às sombras” como por exemplo o atum patudo.

Miguel Calaça afirma que este tipo de pesca massiva “tem muita influência nas quantidades de peixe que passam nas águas da Região”. O deputado diz e neste momento pelo senso comum dos pescadores, o tipo de peixe que não é influenciado pelas sombras, chega em grandes quantidades às nossas águas como é o caso do atum-voador”.

O deputado pede que a Comissão Internacional para a Conservação de Atuns do Atlântico (ICAAT) e a União Europeia tenham em conta “o método utilizado pelos nossos atuneiros” referindo-se ao “tradicional salto e vara com isco vivo”. No entender de Miguel Calaça este método respeita “os valores naturais e a sustentabilidade do recurso” e que isso deve ser considerado nas negociações relativamente à quota de atum.

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