Na sequência de um encontro no Funchal com a nova Associação da Comunidade de Imigrantes Venezuelanos na Madeira (VENECOM) – que antecedeu as audiências, previstas para a próxima semana na Assembleia da República, ao Ministro dos Negócios Estrangeiros e aos embaixadores de Portugal em Caracas e da Venezuela, em Portugal – os deputados insulares vão apresentar uma série de reivindicações ao governo de Lisboa.
Entre elas o reforço do apoio concedido aos emigrantes regressados a Portugal e um maior apoio do Estado português às associações de emigrantes portuguesas existentes na Venezuela.
O deputado madeirense Paulo Neves considera essencial, neste momento, “ter uma maior presença de funcionários nos consulados e na embaixada na Venezuela, particularmente adidos para a área social” e vai defender naquela audiência com o ministro realização de um levantamento das necessidades mais urgentes da comunidade portuguesa na Venezuela, em especial na área da saúde, “de modo a existir um plano de ajuda eficaz”.
Neves revelou que vai defender uma “maior agilização em todos os processos de nacionalidade atribuída a portugueses que residem na Venezuela, mas que ainda não têm os seus documentos atualizados”.
O ministro será igualmente questionado sobre as operações (suspensas) da TAP na Venezuela. Apesar de ser público que um elevado número de companhias aéreas internacionais deixaram de voar para aquele país, o deputado social-democrata madeirense acha que a TAP “é uma empresa pública, sendo essencial e um serviço público, assegurar a ligação aérea direta Lisboa-Funchal-Caracas” que já existiu no passado recente.
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