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Derrocada na Praça de Espanha. “Não estão reunidas as condições para abrir o túnel”, diz vereador

“Todas as pessoas foram evacuadas. Estavam cerca de 300 pessoas dentro da carruagem, das quais resultaram três feridos, mais o segurança. Vão já começar os trabalhos para que sejam retomadas as condições de normalidade o mais depressa possível. Numa análise muito preliminar, prevê-se pelo menos um a dois dias de interrupção”, garantiu o responsável autárquico.
29 Setembro 2020, 16h36

O vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Castro, disse esta terça-feira que a zona onde ocorreu o desabamento foi evacuada mas referiu que “neste momento não estão reunidas as condições para abrir o túnel” da Praça de Espanha, depois do acidente que interrompeu a circulação da linha azul do metro, em Lisboa.

“Estavam cerca de 300 pessoas dentro da carruagem, das quais resultaram três feridos, mais o segurança. Vão já começar os trabalhos para que sejam retomadas as condições de normalidade o mais depressa possível. Numa análise muito preliminar, prevê-se pelo menos um a dois dias de interrupção”, garantiu o responsável autárquico, aos jornalistas.

O vereador afirmou que à primeira vista “tudo aponta para que tenha sido um erro técnico” a causar o acidente.

Presente no local esteve também Vítor Domingues dos Santos, presidente do metro de Lisboa, que explicou como tudo aconteceu. “Ao estar a ser demolida uma estrutura de mármore, o teto da galeria do metropolitano foi furado, embora ainda não saibamos porquê e com isso danificou o comboio que estava a passar”.

O responsável salientou que o trajeto do metro na linha azul vai ficar cortado entre as Laranjeiras e o Marquês de Pombal, sendo reforçado com autocarros da Carris.

“Não sabemos quanto tempo o túnel vai ficar cortado pois trata-se de um trabalho delicado. Vamos aguardar pelos primeiros relatórios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)”, frisou Vítor Domingos dos Santos, em declarações transmitidas pelos canais noticiosos.

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