O vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Castro, disse esta terça-feira que a zona onde ocorreu o desabamento foi evacuada mas referiu que “neste momento não estão reunidas as condições para abrir o túnel” da Praça de Espanha, depois do acidente que interrompeu a circulação da linha azul do metro, em Lisboa.
“Estavam cerca de 300 pessoas dentro da carruagem, das quais resultaram três feridos, mais o segurança. Vão já começar os trabalhos para que sejam retomadas as condições de normalidade o mais depressa possível. Numa análise muito preliminar, prevê-se pelo menos um a dois dias de interrupção”, garantiu o responsável autárquico, aos jornalistas.
O vereador afirmou que à primeira vista “tudo aponta para que tenha sido um erro técnico” a causar o acidente.
Presente no local esteve também Vítor Domingues dos Santos, presidente do metro de Lisboa, que explicou como tudo aconteceu. “Ao estar a ser demolida uma estrutura de mármore, o teto da galeria do metropolitano foi furado, embora ainda não saibamos porquê e com isso danificou o comboio que estava a passar”.
O responsável salientou que o trajeto do metro na linha azul vai ficar cortado entre as Laranjeiras e o Marquês de Pombal, sendo reforçado com autocarros da Carris.
“Não sabemos quanto tempo o túnel vai ficar cortado pois trata-se de um trabalho delicado. Vamos aguardar pelos primeiros relatórios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)”, frisou Vítor Domingos dos Santos, em declarações transmitidas pelos canais noticiosos.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com